"João abriu e viu o nome e endereço de três pessoas. Junto estava escrito que foram as pessoas que ligaram para a polícia denunciando. João junta mais quatro pessoas e pediu a Orlando para levá-los em cada um dos endereços. No primeiro eles arrombaram a porta e apenas convidou a pessoa que ligou para a polícia a sair de casa. Se isso não acontecesse todos morriam. Um homem levanta do sofá. A mulher chorando tenta agarrar ele, porém ele empurra ela para trás e saí.
— Aqui mesmo em frente ao seu portão. Vira de frente que gosto de olhar nos olhos de quem eu vou enviar ao inferno.
Na segunda casa foi a mesma coisa. Só que desta vez quem ligou para a polícia foi uma adolescente de quatorze anos. Só tinha ela em casa. Na terceira casa foi um jovem de 19 anos. Quando João chegou ele estava escondido. A avó dele fez de tudo para que João a levasse, mas eles entraram e procuraram até achar. Dentro da casa eles espancaram o garoto. Enfiaram a porrada nele. A avó tentou interceder, mas também apanhou mui-to. Sem dó. Ao final os capangas de João cravaram balas nos dois."

Trecho do livro "Em nome de João".

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